quarta-feira, 8 de maio de 2013

Arsenal 2003/2004 - Os Invencíveis


Uma das melhores equipas que vi jogar em toda a minha vida, talvez a melhor.
O Arsenal da época 2003/04 era uma equipa fácil de gostar devido ao futebol positivo que praticava.
Wenger contava com uma equipa mesclada de experiencia e irreverência, que já não tinha Tony Adams nem Seaman mas que ainda contava com Keown, Ray Parlour e Bergkamp. Keown e Parlour muito importantes no balneário pois eram os homens que transportavam a história do clube, Bergkamp importante quer no balneário quer dentro do campo. O Iceman era importante pela sua frieza e capacidade de decisão que aliados a uma técnica apurada faziam dele um dos melhores jogadores da Liga Inglesa.


Lehmann: Chegou com uma tarefa de grau elevado, substituir o mítico Seaman. Proveniente do Borussia de Dortmund tinha deixado a equipa alemã como segunda equipa menos batida da Bundesliga. Guarda redes algo excêntrico mas que foi o segundo guarda redes menos batido nessa época, só atrás de... David Seaman, que tinha ido fazer um anito ao City antes de acabar a carreira.

Lauren: Um lateral muito seguro, com pendor mais ofensivo (também podia jogar a médio) com uma complexão física que lhe permitia aguentar os jogos com uma frescura enorme. Um jogador algo duro que se tornava uma autêntica carraça quando apanhava os extremos mais irreverentes. Jogador que valia mais pelo físico e atitude mas não era nenhum tosco, bem pelo contrário.

Campbell e Kolo Touré: Uma dupla de centrais que funcionava muito bem. Campbell mais experiente, muito forte mentalmente e fisicamente, poderoso no jogo aéreo. Kolo Touré um jovem rapidíssimo, exímio a dobrar Campbell, sempre muito concentrado. Era uma dupla de luxo.

Ashley Cole: Na altura era o melhor lateral esquerdo europeu. Velocidade, aceleração e força física. Fazia os 90 minutos ao mesmo nível, forte a defender e ainda mais a atacar, bom controlo de bola e capacidade de drible. Um enorme jogador.

Veira e Gilberto Silva: Uma dupla de médios mais recuados em que Gilberto era o mais defensivo e Vieira o homem que saia a jogar. Não era uma dupla de pivots defensivos nem de trincos eram dois jogadores que tanto podiam fazer de 6 e de 8 alternadamente. O "Polvo" Vieira é um dos jogadores mais impressionantes que vi jogar naquela posição. Um gigante com mais de 1,90 m que protegia a bola de forma perfeita e passava de forma exímia, principalmente em passe curto. Gilberto Silva era um jogador de equipa, com grande capacidade de marcação e cobertura, também um portento físico. Era uma dupla imponente.

Ljungberg: O sueco era um extremo irreverente com grande velocidade, era um extremo completo, uma espécie de Simão Sabrosa, embora mais rápido e atuando pelo lado direito. Não era um goleador mas tinha golo nas chuteiras.

Pirès: Um dos melhores médios esquerdos daquela altura, não tinha uma velocidade do outro mundo mas aliada com uma capacidade de drible muito acima da média e uma qualidade de passe e remate soberbas faziam dele um jogador excepcional! Fletia muitas vezes para o meio deixando a ala para Cole, organizando o futebol ofensivo na zona central, permitindo um avanço de Bergkamp.

Bergkamp: Um génio com a bola nos pés, um controlo de bola como poucos na história, precisão de remate e de passe. Sem a velocidade doutros tempos fazia a diferença na hora da decisão.

Henry: Acima dele só naquele ano só Ronaldinho e Zidane. Uma verdadeira seta, quase impossível de parar devido à sua velocidade. Fazia golos com uma facilidade impressionante, os seus remates pareciam telecomandados, tinha um rol de fintas que parecia não ter fim. Era simplesmente o melhor jogador da Liga Inglesa.

Senderos, Keown, Wiltord, Parlour, Edu, Reyes e Kanu foram também jogadores muito importantes nessa época que ficará para a história pelo campeonato ganho sem derrotas, numa liga como a inglesa.


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IMPRESSIONANTE!



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